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Taxa de ocupação da rede hoteleira no Rio não chega a 60%

A data, tida como uma das mais importantes no turismo carioca, desta vez apresenta números abaixo do esperado. Foto: Vítor Soares

Com o cancelamento das festas de fim de ano e do Réveillon nas praias do Rio, anunciados nesta semana pela prefeitura por conta da pandemia, a rede hoteleira da cidade registra baixa adesão nas reservas.

A data, tida como uma das mais importantes no turismo carioca, desta vez apresenta números abaixo do esperado.

Levantamento da Associação Brasileira de Hotéis do Estado do Rio (ABIH-RJ) aponta que, na capital, o índice de reservas caiu de 58% para 53%.

A maior queda foi registrada em Copacabana, que apresentou números com 25 pontos percentuais a menos que nas últimas duas semanas, passando de 63% para 38%.

Em contrapartida, na região da Barra da Tijuca houve crescimento de 15 pontos percentuais nas reservas, passando de 52% para 67%.

Segundo a associação, para este ano, a maior demanda está concentrada no público nacional, em núcleos familiares que buscam o modelo de festas privadas que já vem sendo praticado pela Barra da Tijuca nos últimos anos.

Interior

Já no interior do estado, as ocupações, que já estavam em mais de 80% no início de dezembro, passou para pouco menos de 70%.

A maior baixa na ocupação ocorreu em Búzios, que passou de 88,75% para 57%. Angra dos Reis registrou queda e passou de 92,37% para 87%, mas continua como destino mais procurado.

Nos destinos que fogem do circuito praiano das ocupações, as reservas saltaram de 90% para 95% em Itatiaia. Em Vassouras, o índice foi de 75,5% para 77%, em relação ao último levantamento.

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